terça-feira, 15 de dezembro de 2009

EaD - Educação a Distância

EaD no Brasil







A EAD (Educação a Distância) hoje, é vista como uma modalidade educativa organizada e sistematizada, onde o participante, mesmo não estando fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, tem oportunidade de construir conhecimento através da reflexão e da vivência de situações de experiência. O orientador da aprendizagem ou o tutor atua como mediador, isto é, aquele que estabelece uma rede de comunicação e aprendizagem multidirecional, através de diferentes meios e recursos da tecnologia da comunicação para vencer a distância física (entre ele e o participante, entre diferentes participantes, entre participantes e seus sistemas, entre o participante e seu contexto...). Sendo a EAD uma modalidade educativa não pode desvincular-se do sistema educacional e deixar de cumprir funções pedagógicas no que se refere à construção da ambiência de aprendizagem e à utilização das tecnologias da informação, vivência de situações de experiência. Antes do advento do rádio e da TV, o meio impresso era a forma utilizada para disseminar o conhecimento no Brasil. Nos anos 30 (do século XX), a disseminação da EaD via correspondência começou com a criação de dois Institutos: Instituto Monitor, e o Instituto Universal Brasileiro.

No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio¬ Técnico Monitor, em 1939, o hoje Instituto Monitor, depois do Instituto Universal Brasileiro, em 1941, e o Instituto Padre Reus em 1974, várias experiências de educação a distância foram iniciadas e levadas a termo com relativo sucesso. As experiências brasileiras, governamentais e privadas, foram muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de recursos. Os resultados do passado não foram suficientes para gerar um processo de aceitação governamental e social da modalidade de educação a distância no país. Porém, a realidade brasileira já mudou e nosso governo criou leis e estabeleceu normas para a modalidade de educação a distância em nosso país.

Em 1904, escolas internacionais, que eram instituições privadas, ofereciam cursos pagos, por correspondência. Em 1934, Edgard Roquette-Pinto instalou a Rádio-Escola Municipal no Rio de Janeiro. Estudantes tinham acesso prévio a folhetos e esquemas de aulas. Utilizava também correspondência para contato com estudantes. Já em 1939 surgiu em São Paulo (cidade) o Instituto Monitor, na época ainda com o nome Instituto Rádio Técnico Monitor. Dois anos mais tarde surge a primeira Universidade do Ar, que durou até 1944. Entretanto, em 1947 surge a Nova Universidade do Ar, patrocinada pelo SENAC, SESC e emissoras associadas.




Durante a década de 1960, com o Movimento de Educação de Base (MEB), Igreja Católica e Governo Federal utilizavam um sistema radio-educativo: educação, conscientização, politização, educação sindicalista etc.. Em 1970 surge o Projeto Minerva, um convênio entre Fundação Padre Landell de Moura e Fundação Padre Anchieta para produção de textos e programas. Dois anos mais tarde, o Governo Federal enviou à Inglaterra um grupo de educadores, tendo à frente o conselheiro Newton Sucupira: o relatório final marcou uma posição reacionária às mudanças no sistema educacional brasileiro, colocando um grande obstáculo à implantação da Universidade Aberta e a Distância no Brasil.

Na década de 1970, a Fundação Roberto Marinho era um programa de educação supletiva a distância, para ensino fundamental e ensino médio. Entre as décadas de 1970 e 1980, fundações privadas e organizações não-governamentais iniciaram a oferta de cursos supletivos a distância, no modelo de teleducação, com aulas via satélite complementadas por kits de materiais impressos, demarcando a chegada da segunda geração de EaD no país. A maior parte das Instituições de Ensino Superior brasileiras mobilizou-se para a EaD com o uso de novas tecnologias da comunicação e da informação somente na década de 1990. Em 1992, foi criada a Universidade Aberta de Brasília (Lei 403/92), podendo atingir três campos distintos: a ampliação do conhecimento cultural com a organização de cursos específicos de acesso a todos, a educação continuada, reciclagem profissional às diversas categorias de trabalhadores e àqueles que já passaram pela universidade; e o ensino superior, englobando tanto a graduação como a pós-graduação. Em 1994, teve início a expansão da Internet no ambiente universitário. Dois anos depois, surgiu a primeira legislação específica para educação a distância no ensino superior. As bases legais para essa modalidade foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional n°9.394, de 20 de dezembro de 1996, regulamentada pelo decreto n°5.622 de 20 de dezembro de 2005, que revogou os decretos n°2.494 de 10/02/98, e n°2.561 de 27/04/98, com normatização definida na Portaria Ministerial n°4.361 de 2004. No decreto n°5.622 dita que, ficam obrigatórios os momentos presenciais para avaliação, estágios, defesas de trabalhos e conclusão de curso. Classifica os níveis de modalidades educacionais em educação básica, de jovens e adultos, especial, profissional e superior; Os cursos deverão ter a mesma duração definida para os cursos na modalidade presencial; Os cursos poderão aceitar transferência e aproveitar estudos realizados em cursos presenciais, da mesma forma que cursos presenciais poderão aproveitar estudos realizados em cursos à distância. Regulariza o credenciamento de instituições para oferta de cursos e programas na modalidade à distância (básica, de jovens e adultos, especial, profissional e superior).

Em Maio de 2009, a ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância organizou o 7º SENAED - Seminário Nacional ABED de Educação a Distância totalmente online, envolvendo nas atividades palestrantes do Brasil, Portugal e outros países de língua portuguesa.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Educação


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA / GESTÃO PÚBLICA







É a aplicação das teorias clássicas de administração no gerenciamento das instituições públicas. Encarregado de aplicar as teorias administrativas no desenvolvimento de ações do interesse social coletivo, o administrador público é essencialmente um planejador. Cada vez mais requisitado pelo mercado, ele gerencia organizações do setor público em nível governamental, em agências federais, estaduais ou municipais, nas empresas ligadas ao terceiro setor ou em organizações não governamentais. Os profissionais são habilitados para o planejamento e a gestão de políticas públicas, implementação de programas de responsabilidade social, gestão de organizações sociais, elaboração de programas governamentais e também são requisitados em agências reguladoras e de fomento social.

O mercado de trabalho

Trata-se de um mercado com oferta de trabalho em expansão, tanto para o bacharel quanto para o tecnólogo. Isso porque o setor público realiza concursos regularmente com salários atrativos, as organizações do terceiro setor estão cada vez mais profissionalizadas, as empresas ampliam suas ações de responsabilidade social e as grandes consultorias necessitam de pessoal especializado em assuntos governamentais. "O Estado é um grande cliente. O setor público precisa de bons administradores e de excelentes executivos públicos nas instâncias municipal, estadual e federal. Além disso, trabalhar em prol do interesse coletivo está em alta", diz Regina Pacheco, professora da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp) e coordenadora do mestrado em Gestão e Políticas Públicas na mesma instituição. "O administrador, por suas habilidades e competências gerenciais, é indispensável na esfera pública", completa a professora Lanny Uchôa, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).Todo o país precisa de administradores públicos.Brasília concentra boas oportunidades e os melhores salários – pagos pelo governo federal, Câmara dos Deputados, Senado e órgãos internacionais.Assim como a capital federal, o Rio de Janeiro oferece postos de trabalho governamentais, como no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "A dica é procurar governos estaduais e municipais que têm proposto mudanças significativas para a modernização e a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos aos cidadãos. Minas Gerais, por exemplo, é considerado um laboratório de inovação na gestão pública, com bons resultados e remuneração competitiva", afirma Regina Pacheco. Outra orientação é visitar com regularidade o site do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad, www.consad.org.br), no qual é possível saber quais as novas ações em cada estado brasileiro no que diz respeito à gestão pública.

O curso

O bacharelado tem muitas matérias em comum com os cursos de Administração tradicionais, como matemática, estatística, economia, administração financeira, contabilidade, gestão de recursos humanos, sistemas de informação e direito. A principal diferença é o objeto a ser administrado – no caso, projetos da esfera pública. Para isso, há matérias como radiografia do Estado brasileiro, finanças para administradores públicos, gestão de pessoas no setor público, contabilidade pública e controladoria, qualidade e produtividade dos serviços públicos, estratégias de comunicação nas organizações públicas, logística e suprimentos na área pública, entre outras. Normalmente, as faculdades exigem monografia na conclusão da graduação.

O que você pode fazer

Consultoria: Planejar ações institucionais que podem reduzir custos administrativos, ampliar a abrangência das ações e potencializar os benefícios das políticas públicas. Elaborar projetos para financiamentos em bancos públicos.

Empresas do terceiro setor: Implementar programas e projetos, elaborar e planejar processos de licitação pública, promover o contato entre as empresas e o setor estatal.

Empresas privadas: Atuar em atividades que interagem com o poder público e em projetos de gestão compartilhada.

Gestão de Políticas Públicas: Elaborar, coordenar e avaliar políticas públicas no que se refere a sistemas de saúde, de educação e segurança, por exemplo, para os poderes Executivo, Legislativo e para organizações da sociedade civil.

Organizações não-governamentais: Elaborar programas de metas, gerenciar orçamento, planejar e implementar programas sociais.

Serviço Público: Administrar e dar assistência aos setores contábeis e orçamentários dos órgãos públicos. Realizar licitações e contratos administrativos. Gerenciar a ligação entre empresas públicas e privadas.

DURAÇÃO: 4 anos

FONTE: http://guiadoestudante.abril.com.br

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